INFORMATIVO

01/06/2020 EMBOLIZAÇÃO. QUAIS OS RISCOS?

Procedimento aplicado clinicamente há mais de 30 anos, a embolização consiste na obstrução intencional de um vaso em uma determinada região do corpo, a fim de impedir o fluxo sanguíneo nesse local. Até aqui, tudo parece simples, mas, você deve estar se perguntando, como isso é feito na prática, e principalmente, quais são os riscos dessa técnica? 

Bem, antes de abordar os eventuais riscos, queremos muito que você entenda como esse procedimento é feito, ok? Então, continue conosco. Nos próximos parágrafos vamos falar um pouquinho mais sobre a embolização, até para que fique mais fácil entender o processo inteiro. Vamos lá! 

A Viamed é uma empresa especializada no tratamento e embolização de miomas.

Como a embolização é feita? Bem, para que a técnica seja efetivada, um fino tubo plástico (cateter) é introduzido dentro do sistema vascular – acesso pela virilha ou pelo braço – sempre, mediante a orientação de uma máquina computadorizada que emite raios-X, permitindo ao médico enxergar através da pele. 

Depois disso, o cateter é conduzido até o local onde se deseja interromper o fluxo de sangue. Por fim, o objetivo da obstrução é alcançado com a injeção de diferentes tipos de materiais como fluídos, substâncias adesivas, espirais metálicos e até micropartículas.

Pronto, de forma resumida, você entendeu como a embolização é realizada.

Agora, vamos te mostrar o básico que você precisa saber sobre a embolização e quais são os eventuais riscos. 
Algumas perguntas-chave para quem vai fazer uma embolização
1 – Meu médico tem o título de especialista em Radiologia Intervencionista? 
Acredite, esse é o ponto crucial que você definitivamente precisa saber antes de fazer um procedimento de embolização. O título de especialista em Radiologia Intervencionista garante que o profissional da área médica está 100% apto a levar essa técnica à frente com total segurança, conhecimento e precisão. 

Se o profissional da área médica não possuir o título de Radiologista Intervencionista pode não estar corretamente habilitado a fazer esse procedimento, o que configura um dos principais riscos. Imagina realizar um parto com alguém que não é obstetra? Ter uma fratura fixada por um médico que não é ortopedista? É exatamente o que ocorre quando você realiza embolização com alguém que não é Radiologista Intervencionista! Então, cuidado!  

2- A embolização é indicada para o meu tipo de problema? 
Às vezes, achamos que a técnica mais nova ou a mais cara é sempre a melhor. Outras vezes, achamos que o que tem sido realizado há anos para tratar alguma doença é melhor do que a nova técnica, que por vezes pode ser chamada de “experimental” por desavisados. Essas duas afirmações nem sempre estão corretas.

Sempre que uma embolização for cogitada para o início ou sequência de um tratamento, é preciso consultar um especialista para saber se o seu problema de saúde pode ser tratado deste modo e se essa será a melhor opção para o seu caso. O Radiologista Intervencionista é o especialista que realiza a embolização e também é a melhor pessoa para dizer se ela está ou não está indicado para o seu caso.

Em geral, essas intervenções minimamente invasivas podem ser indicadas para tratamento de aneurismas viscerais e cerebrais, hemangiomas, fístulas e outras malformações arteriovenosas (MAVs), alterações placentárias, tumores vasculares e miomas, hemorragias gastrointestinais, entre outros.

Sobretudo, lembre-se! Somente um Radiologista Intervencionista poderá lhe garantir com segurança se o seu problema de saúde poderá ser tratado por meio de uma embolização.  

3 – Quais os riscos reais de uma embolização? 

Tendo em vista se tratar de um procedimento minimamente invasivo, sem dúvida, o principal risco é a embolização atingir órgãos que não são os alvos da ação, ou seja, as partículas ou outras substâncias aplicadas podem acidentalmente se dirigir para os vasos normais, destruindo o tecido saudável ou restringindo o fornecimento de sangue em um determinado órgão.  

Em casos bastante raros, o paciente pode apresentar hemorragia, o que significa que ele poderá precisar de transfusões de sangue.      

Outros efeitos secundários ou riscos menos graves incluem sangramento, hematomas e infecção no local da punção.  

Mas, é sempre bom lembrar que no caso da embolização uterina, por exemplo, já foram relatados mais de 25 mil procedimentos e os dados demonstram que se trata de um procedimento extremamente seguro. A incidência geral de complicações que exigem uma terapia mais agressiva variam entre 1% e 2% dos casos, apenas.  Em cirurgias convencionais, esses números chegam a quase 10%. 

Frente aos riscos apresentados, estão mais motivos para confiar apenas em Radiologistas Intervencionistas para realizar sua embolização!

4 – Em quanto tempo posso voltar às atividades normais? 
O retorno às atividades normais do dia a dia costuma ser rápido. O tempo de internação, por exemplo, costuma variar entre 24h e 48h. Ausência de cicatriz, pequenas incisões na pele e menor trauma justificam essa rapidez.

Quer saber mais sobre embolização e demais temas relacionados ao universo da Radiologia Intervencionista? Sempre que puder faça uma visita a esse canal. Esperamos por você! 

http://www.sobrice.org.br/sobrice-news/embolizacao-quais-os-riscos

2 respostas para “EMBOLIZAÇÃO. QUAIS OS RISCOS?”

  1. Ola estou investigando tudo sobre embolização e Ja me vieram as duvidas rsrs de se meu medico for apenas um vascular ? Ele seria apto a fazer a embolização? Tenho preocupação no edema , inchaço sera Que sempre acontecem ??

    1. Perguntas necessárias:

      1 – Meu médico tem o título de especialista em Radiologia Intervencionista?
      Acredite, esse é o ponto crucial que você definitivamente precisa saber antes de fazer um procedimento de embolização. O título de especialista em Radiologia Intervencionista garante que o profissional da área médica está 100% apto a levar essa técnica à frente com total segurança, conhecimento e precisão.

      Se o profissional da área médica não possuir o título de Radiologista Intervencionista pode não estar corretamente habilitado a fazer esse procedimento, o que configura um dos principais riscos. Imagina realizar um parto com alguém que não é obstetra? Ter uma fratura fixada por um médico que não é ortopedista? É exatamente o que ocorre quando você realiza embolização com alguém que não é Radiologista Intervencionista! Então, cuidado!

      2- A embolização é indicada para o meu tipo de problema?
      Às vezes, achamos que a técnica mais nova ou a mais cara é sempre a melhor. Outras vezes, achamos que o que tem sido realizado há anos para tratar alguma doença é melhor do que a nova técnica, que por vezes pode ser chamada de “experimental” por desavisados. Essas duas afirmações nem sempre estão corretas.

      Sempre que uma embolização for cogitada para o início ou sequência de um tratamento, é preciso consultar um especialista para saber se o seu problema de saúde pode ser tratado deste modo e se essa será a melhor opção para o seu caso. O Radiologista Intervencionista é o especialista que realiza a embolização e também é a melhor pessoa para dizer se ela está ou não está indicado para o seu caso.

      Em geral, essas intervenções minimamente invasivas podem ser indicadas para tratamento de aneurismas viscerais e cerebrais, hemangiomas, fístulas e outras malformações arteriovenosas (MAVs), alterações placentárias, tumores vasculares e miomas, hemorragias gastrointestinais, entre outros.

      Sobretudo, lembre-se! Somente um Radiologista Intervencionista poderá lhe garantir com segurança se o seu problema de saúde poderá ser tratado por meio de uma embolização.

      3 – Quais os riscos reais de uma embolização?
      Tendo em vista se tratar de um procedimento minimamente invasivo, sem dúvida, o principal risco é a embolização atingir órgãos que não são os alvos da ação, ou seja, as partículas ou outras substâncias aplicadas podem acidentalmente se dirigir para os vasos normais, destruindo o tecido saudável ou restringindo o fornecimento de sangue em um determinado órgão.

      Em casos bastante raros, o paciente pode apresentar hemorragia, o que significa que ele poderá precisar de transfusões de sangue.

      Outros efeitos secundários ou riscos menos graves incluem sangramento, hematomas e infecção no local da punção.

      Mas, é sempre bom lembrar que no caso da embolização uterina, por exemplo, já foram relatados mais de 25 mil procedimentos e os dados demonstram que se trata de um procedimento extremamente seguro. A incidência geral de complicações que exigem uma terapia mais agressiva variam entre 1% e 2% dos casos, apenas. Em cirurgias convencionais, esses números chegam a quase 10%.

      Frente aos riscos apresentados, estão mais motivos para confiar apenas em Radiologistas Intervencionistas para realizar sua embolização!

      4 – Em quanto tempo posso voltar às atividades normais?
      O retorno às atividades normais do dia a dia costuma ser rápido. O tempo de internação, por exemplo, costuma variar entre 24h e 48h. Ausência de cicatriz, pequenas incisões na pele e menor trauma justificam essa rapidez.

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