INFORMATIVO

26/11/2020 EMBOLIZAÇÃO DE MIOMAS UTERINOS

Descrita pela primeira vez para tratamento de miomas em 1995, a embolização rapidamente ganhou destaque como tipo de tratamento altamente eficaz, com tempo de internação hospitalar e recuperação mais curtos que os tratamentos cirúrgicos habituais, e com a vantagem da não necessidade de cortes ou da retirada do útero. Também não tem restrições quanto ao número e tamanho dos miomas a serem tratados.

O tratamento é realizado através de técnicas de cateterismo, por uma punção com agulha de uma artéria da virilha (artéria femoral). O tratamento dura em média cerca de uma hora, não necessitando de anestesia geral. Após o cateterismo dos vasos sanguíneos do útero, pequenas partículas são injetadas ocluindo as artérias dos miomas, levando à resolução completa dos sintomas em cerca de 95% das mulheres. O tempo médio de internação hospitalar é de cerca de 1 dia.

Quais os possíveis efeitos indesejados da embolização?

As complicações relacionadas à embolização dos miomas uterinos são raras e, na maioria das vezes, de pouca gravidade. As mais comuns incluem eliminação de coágulos ou fragmentos de miomas e amenorréia (parada da menstruação), especialmente em pacientes maiores de 45 anos. Infecção dos miomas embolizados ou do útero foi descrita, podendo ser necessário tratamento com antibióticos venosos e, muito raramente, a retirada do útero (menos do que 1% dos casos).  Embolia pulmonar decorrente de trombose das veias das pernas pode ocorrer em menos de 1% das pacientes. Finalmente, a embolização dos miomas uterinos pode reduzir a fertilidade dificultando a ocorrência de gestações futuras.

Fonte: https://www.eutenhomioma.com.br/como-tratar.html

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