INFORMATIVO

12/12/2022 Técnica permite que mulher trate mioma uterino sem retirar o útero
A embolização de mioma uterino é procedimento minimamente invasivo, de rápida recuperação e preserva a função do útero

A embolização de mioma uterino é procedimento minimamente invasivo, de rápida recuperação e preserva a função do útero| Foto: Shutterstock

Problema atinge 50% das mulheres e pode causar sintomas que incapacitam as atividades cotidianas

Durante a vida, grande parte das mulheres poderá desenvolver miomas uterinos, tumores benignos que acometem o útero. A doença afeta 50% da população feminina e pode dificultar atividades cotidianas e um dos tratamentos indicados é a embolização do mioma uterino, uma técnica minimamente invasiva que preserva a função do útero.

“A embolização de mioma uterino é um procedimento consagrado no mundo e amplamente realizado há mais de vinte anos. O índice de sucesso é em torno de 95% com total controle dos sintomas”, afirma o Dr. Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista do Hospital Novaclínica.

O procedimento, além de ser minimamente invasivo e de rápida recuperação, preserva a função do útero. “Das mulheres que desenvolvem miomas uterinos, 19% têm sintomas que podem ser incapacitantes e até prejudicar a vida profissional e pessoal”, observa Corvello.

Entre os sintomas mais comuns estão fortes cólicas, vontade de urinar várias vezes, de forma urgente, dor lombar, sensação de pressão no ventre, dores em relações sexuais e ao praticar exercícios físicos e sangramento ginecológico excessivo: “Muitas vezes, as pacientes chegam até o consultório com sangramento ginecológico tão excessivo que precisam usar fralda geriátrica e até toalhas para tentar segurar um pouco o sangramento”, revela.

Uma mulher pode ter desde um até dezenas de miomas uterinos. Com a embolização, todos são tratados e dificilmente se desenvolvem novamente após o procedimento: “É, geralmente, um tratamento definitivo que consegue preservar a função do útero. Apenas mulheres acima dos 40 anos podem desenvolver menopausa precoce, mas é somente cerca de 1% dos casos”, esclarece o médico.

Procedimento
A embolização de mioma uterino é realizada por meio de cateterismo com a introdução de um cateter através de um pequeno furo na virilha. “O procedimento é feito com anestesia e a paciente sedada. Como é minimamente invasivo, não tem pontos, só fazemos um curativo compressivo”, explica o médico.

Para o procedimento, a paciente precisa de internação de 24 a 48 horas. “Após a alta, a paciente já pode retomar suas atividades pessoais e profissionais do dia a dia. Para a prática de atividades físicas é preciso aguardar cinco dias”, diz Alexander Ramajo Corvello.

Fonte: Tratamento para curar o mioma uterino sem retirar o útero (gazetadopovo.com.br)

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